segunda-feira, 28 de maio de 2012

Professor participa da assinatura de convênio firmado com MJDH

28/05/2012


O professor Roque Reckziegel, representando o presidente da OAB/RS, esteve presente no dia 22 de maio , terça feira, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, para prestigiar a assinatura do convênio firmado entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) para identificar com placas os locais da cidade que foram centros de detenção e tortura durante o regime militar (1964-1985).

No mesmo projeto, denominado Marcas da Memória, também serão incentivadas atividades culturais voltadas ao conhecimento e à reconstrução da memória histórica daquele período vivido pelo país.

No seu pronunciamento, o professor assinalou a importância da iniciativa como forma de preservar a memória de um período negro da história recente do país, para que atentados aos direitos humanos não voltem a acontecer. Referiu também a importância da luta intransigente da OAB pela consolidação do Estado Democrático de Direito. 

Entre outras coisas, prevê o projeto que o MJDH vai receber, sistematizar e divulgar informações, enquanto o município se encarregará de elaborar as peças que marcarão o entorno dos edifícios onde ficavam e eram interrogados os presos. 
O presidente do movimento, Jair Krischke, disse que alguns locais já são conhecidos, como a primeira casa de tortura clandestina, denominada como Dopinha, localizada na rua Santo Antônio, no bairro Bom Fim, e a Ilha do Presídio, no Guaíba. Todos os endereços serão marcados com placas, a exemplo do que ocorre em Buenos Aires, na Argentina.

Destacou que "não podemos esquecer que para chegar ao estado democrático de direito muitas pessoas perderam até a vida". O prefeito José Fortunati assinalou que as pessoas têm o direito de saber o que aconteceu nos anos de chumbo, "principalmente para que a gente consolide, cada vez mais, o estado democrático de direito".
Noticia retirada do site da faculdade Dom Bosco de Porto Alegre


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